A Sequoia, empresa que enfrentava dificuldades financeiras, teve seu plano de recuperação extrajudicial homologado pela Justiça de São Paulo. Este plano, que envolve credores não-financeiros, foi aprovado por 53,9% desses credores, após a reestruturação de mais de R$ 750 milhões em dívidas bancárias concluída no final de 2023. Com a homologação, a empresa conseguiu converter e reperfilar os pagamentos, resultando em um pagamento total de R$ 31,1 milhões em 2025. Além disso, até R$ 110 milhões da dívida com credores não-financeiros serão convertidos em ações, preparando a empresa para um aumento de capital com emissão de novos papéis a R$ 8 cada. Para os credores que preferirem receber em dinheiro, há opções de pagamento com parcelamento, com ou sem deságio, respeitando os limites aprovados no plano. Leopoldo Bruggen, diretor financeiro da Sequoia, destacou que a homologação do plano representa o desfecho de uma negociação bem-sucedida, agora respaldada por segurança jurídica.

A Sequoia também anunciou medidas para otimizar suas operações, incluindo a redução de sua força de trabalho para 1.850 funcionários e foco em clientes e segmentos mais rentáveis que gerem caixa operacional. A empresa planeja diminuir o número de ativos, desmobilizando negócios deficitários e reestruturando passivos. Com essas ações, a Sequoia espera entrar em 2025 com foco em melhorias contínuas nas operações e no atendimento às necessidades dos clientes. A assessoria jurídica para o caso foi fornecida pelo escritório Galdino, Pimenta, Takemi, Ayoub, Salgueiro, Rezende de Almeida Advogados. Essas medidas visam garantir a sustentabilidade financeira da empresa e fortalecer sua posição no mercado.

A homologação do plano de recuperação extrajudicial da Sequoia é um passo importante para a empresa, que busca superar suas dificuldades financeiras e retomar o crescimento. A conversão de dívidas em ações e o foco em segmentos rentáveis são estratégias que visam melhorar a saúde financeira da empresa a longo prazo. A redução da força de trabalho e a desmobilização de negócios deficitários são medidas que buscam aumentar a eficiência operacional e garantir que a Sequoia esteja bem posicionada para enfrentar os desafios futuros. Com a segurança jurídica proporcionada pela homologação do plano, a empresa está confiante em sua capacidade de atender melhor seus clientes e continuar sua trajetória de recuperação e crescimento.

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