Banco do Brasil e Banco Mundial desenvolvem solução inovadora de financiamento para o clima 

O Conselho de Administração do Banco Mundial aprovou um projeto de US$ 500 milhões para expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade e fortalecer a capacidade para o setor privado acessar os mercados de crédito de carbono.

Em colaboração com o Banco do Brasil, uma das maiores instituições financeiras da América Latina, o projeto adotará, pela primeira vez, uma abordagem de empréstimo vinculada à sustentabilidade para ajudar o Brasil a atingir suas metas climáticas.

Com isso, virão benefícios robustos de mitigação de emissões de carbono. A expectativa é de até 90 milhões de ton (CO2) em reduções até 2030, o equivalente a cerca de 4,5% do que o Brasil precisa para cumprir seus compromissos de zerar as emissões.

Também haverá a mobilização de até US$ 1,4 bilhão em capital privado por meio da ampliação do financiamento do Banco do Brasil e de investidores privados. Líder do agronegócio brasileiro, com cerca de 60% de todo o crédito rural no mercado financeiro, o Banco do Brasil tem o compromisso de apoiar clientes, parceiros e a sociedade na transição para uma economia de baixo carbono, com metodologias, linhas de crédito e soluções sustentáveis.

O Projeto de Financiamento Climático do Brasil adota uma abordagem de financiamento inovadora e baseada em resultados, que incentiva as empresas a adotar e implementar planos confiáveis de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) de modo a reduzir a pegada de carbono em toda a empresa. A iniciativa também vincula essas empresas a mercados de carbono de alta qualidade.

Assim, o Banco do Brasil poderá oferecer a seus clientes pacotes que integram financiamento com apoio ao acesso aos mercados de carbono por meio de um balcão único.

Isso fornecerá às empresas brasileiras – especialmente as pequenas e médias – um serviço acessível de ponta a ponta, desde a medição da pegada de carbono até a geração de retornos de créditos de carbono de alta integridade.

A iniciativa também inclui um Fundo de Dívida Climática piloto de US$ 98 milhões, que deve alavancar o capital privado para expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade na economia em geral.

Esses instrumentos de financiamento são complementados por US$ 2 milhões em recursos para aumentar a capacidade de o Banco do Brasil apoiar empresas na adoção de planos de mitigação confiáveis e no acesso a mercados de carbono de alta qualidade, por meio de assistência técnica.