O gasoduto, que interliga as plataformas do pré-sal ao continente, possibilita maior aproveitamento da produção nacional e reduz a dependência de importações. Além disso, cria um novo ponto de oferta no Sudeste, com impactos positivos sobre a competitividade do gás para usos industriais, termelétricos e no setor de fertilizantes.

A infraestrutura associada à Rota 3 também deve viabilizar a instalação de novos empreendimentos térmicos e projetos industriais no entorno do Complexo de Itaboraí, com potencial de geração de emprego e dinamização econômica regional.

A iniciativa reforça o papel do gás natural como combustível de transição e destaca a importância de políticas de infraestrutura integradas à política energética.

O ano de 2024 já indicou essa tendência: a demanda por sistemas BESS (Battery Energy Storage Systems) cresceu 89% em comparação com o ano anterior, puxada por projetos do setor comercial e industrial, iniciativas de autoprodução e estruturas híbridas com geração solar.

A expansão, no entanto, ainda esbarra na ausência de uma regulação específica e completa para o setor. A Consulta Pública nº 39/2023, aberta pela ANEEL, sinaliza avanços, mas ainda não há definição formal sobre os critérios tarifários e os modelos de remuneração aplicáveis aos sistemas de armazenamento.

Enquanto isso, empresas vêm se antecipando com soluções técnicas e contratuais que operam nas brechas existentes, apostando que a regulação futura consolidará o espaço das baterias como ativo complementar à geração e à flexibilidade da rede.

Entre os dispositivos vetados estão a contratação obrigatória de térmicas a gás natural com operação mínima de 70%, a prorrogação de subsídios ao carvão até 2050, a aquisição compulsória de energia de PCHs e a ampliação de benefícios à geração distribuída. A exclusão desses pontos visou preservar uma das premissas da futura MP e reduzir pressões sobre a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Estudos de mercado indicam que a reinclusão dos dispositivos pode elevar significativamente os custos do setor e agravar o curtailment de renováveis, comprometendo a flexibilidade operativa do sistema. Estimativas apontam que os cortes na geração eólica e solar poderiam dobrar até 2030, alcançando cerca de 3.000 MW médios (em base anual). Portanto, a decisão do Congresso pode impactar diretamente a racionalidade regulatória do que se pretendeu pela MP e influenciar a trajetória da transição energética no país.

O primeiro aspecto pretendido pela MP é a isenção total da fatura de energia para consumidores de baixa renda com consumo de até 80 kWh por mês, ampliando o alcance da Tarifa Social. A medida busca aliviar a pressão tarifária sobre as famílias vulneráveis, mas, paradoxalmente, carrega a CDE e enfraquece a lógica de redução dos subsídios cruzados, defendida como princípio basilar da própria iniciativa legislativa.

O segundo ponto é a abertura do mercado livre para consumidores em baixa tensão. A mudança será escalonada: em 2026, alcança unidades comerciais e industriais; em 2027, chega ao consumidor residencial.

O terceiro eixo é o fim do desconto nas tarifas de uso (TUST/TUSD) para fontes incentivadas, à medida que os contratos registrados na CCEE forem expirando. A mudança tem provocado forte reação do setor renovável, que vê na proposta um desestímulo a novos empreendimentos e uma quebra de expectativa/estabilidade regulatória.

Por fim, o quarto ponto é o novo paradigma do modelo de autoprodução de energia. A partir da nova regra, os benefícios passam a ser limitados ao consumo próprio dentro da SPE e, além disso, impõe o autoprodutor equiparado em junção mínima de 30MW, composta por cargas individuais mínimas de 3MW. Esta também é uma mudança que promete acalorados debates durante o curso das discussões pretendidas pela reforma.

O programa MCMV continua a ser um componente crucial para o acesso à moradia no Brasil, proporcionando uma base sólida para o setor. Além disso, o segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) também demonstrou um desempenho robusto, com um aumento de 5,5% nas unidades lançadas e um impressionante crescimento de 20% no valor dos empreendimentos. Esse aumento nos lançamentos reflete uma demanda aquecida, resultando em um aumento total de 22,2% no valor real dos lançamentos.

As vendas de imóveis também apresentaram um crescimento notável, com um aumento de 13,3% no valor total de imóveis novos comercializados entre fevereiro de 2024 e janeiro de 2025. No segmento MCMV, o volume de vendas cresceu 10,6%, enquanto o valor aumentou 7%. Já no segmento MAP, houve uma alta de 16,6% no valor real das vendas, destacando a atratividade contínua desse mercado.

A introdução de uma nova faixa no programa Minha Casa, Minha Vida, para imóveis de até R$ 500 mil, foi bem recebida pelo setor, com construtoras projetando crescimento com essa nova modalidade. A consistência no crescimento dos lançamentos e no valor das vendas reforça a força e a resiliência do setor de incorporação imobiliária no Brasil. Segundo Luiz França, presidente da Abrainc, o programa Minha Casa, Minha Vida continua a ser um pilar essencial para o acesso à moradia, enquanto o segmento de médio e alto padrão mantém sua atratividade e valorização constante.

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O pagamento da operação está estruturado em várias etapas: R$ 290 milhões serão pagos na data de fechamento, R$ 20 milhões em 15 de dezembro de 2025, e R$ 190 milhões divididos em três parcelas anuais, ajustadas pelo IPCA/IBGE, com vencimentos em 15 de dezembro de 2026, 2027 e 2028. A Iguatemi informou que, dependendo das condições de mercado no momento dos vencimentos, as parcelas anuais poderão ser quitadas através de cotas de emissão do mesmo fundo de investimento imobiliário que está adquirindo os ativos. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Iguatemi destacou que manterá 51% de participação e a administração dos empreendimentos após a conclusão da operação.

A empresa enfatizou que esta transação demonstra seu foco na geração de valor para os acionistas, através de uma alocação de capital eficiente, priorizando ativos com maior relevância estratégica e potencial de crescimento nos mercados em que atua. A conclusão da transação ainda está sujeita à superação de condições precedentes usuais para esse tipo de negociação. A Iguatemi continua a buscar oportunidades de crescimento e otimização de seu portfólio, alinhando suas estratégias de investimento com as tendências do mercado e as expectativas de seus acionistas. Essa movimentação ocorre em um contexto de crescimento do mercado brasileiro de luxo, que desafia a tendência global de desaceleração.

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A Sequoia também anunciou medidas para otimizar suas operações, incluindo a redução de sua força de trabalho para 1.850 funcionários e foco em clientes e segmentos mais rentáveis que gerem caixa operacional. A empresa planeja diminuir o número de ativos, desmobilizando negócios deficitários e reestruturando passivos. Com essas ações, a Sequoia espera entrar em 2025 com foco em melhorias contínuas nas operações e no atendimento às necessidades dos clientes. A assessoria jurídica para o caso foi fornecida pelo escritório Galdino, Pimenta, Takemi, Ayoub, Salgueiro, Rezende de Almeida Advogados. Essas medidas visam garantir a sustentabilidade financeira da empresa e fortalecer sua posição no mercado.

A homologação do plano de recuperação extrajudicial da Sequoia é um passo importante para a empresa, que busca superar suas dificuldades financeiras e retomar o crescimento. A conversão de dívidas em ações e o foco em segmentos rentáveis são estratégias que visam melhorar a saúde financeira da empresa a longo prazo. A redução da força de trabalho e a desmobilização de negócios deficitários são medidas que buscam aumentar a eficiência operacional e garantir que a Sequoia esteja bem posicionada para enfrentar os desafios futuros. Com a segurança jurídica proporcionada pela homologação do plano, a empresa está confiante em sua capacidade de atender melhor seus clientes e continuar sua trajetória de recuperação e crescimento.

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